Considerando que cabe ao diretor técnico dirigir o funcionamento da instituição coordenando e supervisionando as atividades dos vários serviços; para melhorar as capacidades de cada membro da equipe; desenvolver estratégias de intervenção alternativas; coordenar e supervisionar as atividades dos funcionários e criar as condições que garantem um clima de bem-estar aos utentes, este caso concreto vai ser apresentado através da que é a visão da diretora técnica da Instituição. Com esta comunicação apresentamos aquelas que foram as vivência(s) e sobrevivência(s) numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas durante a pandemia por Covid-19. Na residência Eira da Torre (Santa Eufémia, Leiria) trabalhou 34 funcionários e residiam 64 utentes, quando os primeiros casos de Covid-19 foram diagnosticados em Portugal, em março de 2020. De imediato o lar elaborou e colocou na prática um rigoroso plano de contingência que visava a proteção dos utentes e funcionários da instituição. Através desta comunicação pretendemos dar a conhecer todos os procedimentos levados a cabo para reduzir, ao máximo, a possibilidade de infeção e todas as "vitórias" e "derrotas" acumuladas ao longo deste processo. Desde o confinamento total, em que um grupo de funcionários ficou 24 horas isolados dentro do lar, durante 37 días seguidas, passando pelo corte total das visitas familiares, que durou meses, até aofin desconamento gradual, a que hoje se assiste, muitos foram os procedimentos que foram alvo de adaptação. Foram muitos os sacrifícios pessoais e profissionais dos funcionários que colocam a vida e os interesses dos utentes à frente de suas próprias vidas. Famílias abruptamente separadas, rigorosos controlos do ponto de vista sanitário, isolamento total. Tudo foi feito, todos os esforços, até que surgiu a pior notícia – o vírus dentro do lar. O surto foi inevitável...